A voz do Pastor.

                         Juventude e Missão
Basta abrirmos a internet com os dizeres “população jovem”, veremos as pesquisas mostrando que a maior população do planeta é de pessoas entre 10 a 24 anos, correspondente ao que dizemos “faixa etária jovem”. Nunca houve tanto jovem no mundo!
Muita gente me pergunta por que eu priorizo a juventude nos trabalhos pastorais. Muito simples! O meu desejo é que os jovens descubram Jesus Cristo, façam com Ele um encontro tal, que os leve a uma experiência perene de felicidade. É só isso!
É exatamente a maneira como direcionamos estes jovens, que vai dizer do futuro da humanidade, do mundo e da Igreja. Suas aspirações e necessidades definirão o amanhã, que já se vislumbra hoje. Para isto eles precisam de condições, as bases necessárias no tocante à educação, à capacitação e à fé, a formação religiosa. Dentre os jovens, alguns ainda sonham e se preocupam com seu futuro; uns com a profissionalização, a realização social, ascensão e status; outros, além disso, sonham com o casamento e a vida de fé. Testemunha-se um expressivo número de jovens engajados nas pastorais e movimentos eclesiais, uma riqueza! Estes precisam ser ainda melhor catequizados, aprofundando os temas bíblicos e conhecimento da Igreja, para se tornarem cada vez mais discípulos-missionários de Jesus Cristo. Só uma formação sólida e bem clara levará o jovem a ser mais Igreja, o atrairá e o fará sair em missão.
O beato São João Paulo II não se cansou de repetir que “a Igreja só será jovem, quando o jovem for Igreja”. Já o Papa Bento XVI recordou: “jovens não tenham medo de Cristo, Ele não tira nada, Ele dá tudo... Sem os jovens, corremos o risco de apresentarmos ao mundo o rosto desfigurado da Igreja”. Os lembrou de que eles não são mais o futuro da Igreja, mas a Igreja, no seu presente e força. Assim sendo, a Igreja se importa com os jovens, os ama, os acolhe, os prepara e os envia para se empenharem na alegria de anunciar o Evangelho, como nos lembra o Papa Francisco.
O convite, por isso, é que todos devem priorizar o trabalho missionário com a juventude. Pois Favorece, nas paróquias, oportunidades de engajamento e formação necessária, a fim de que os jovens se sintam mais atraídos por Cristo, por Ele fascinados, sejam impelidos à missão. Que eles tenham oportunidade de aprofundar temas da atualidade, tanto na linha espiritual, eclesial, sacramental, valores da família e da moral, quanto tema sócio-político-transformadores.

Da outra parte, cada jovem se deixe atrair por Cristo e sua Igreja. Sem essa abertura será mais difícil o engajamento, a paixão acertada, a realização em Deus.


Caloroso abraço.



Pe.Arnoldo Sales. Diocese de Itapipoca

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